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Fator de Potência - Correção

A primeira providencia para corrigir o baixo Fator de Potência é a analise das causas que levam à utilização excessiva de energia reativa.

A eliminação dessas causas passa pela racionalização do uso de equipamento – desligar motores em vazio e redimensionar equipamentos superdimensionados.

A partir destas providencias, uma forma de reduzir a circulação de energia reativa pelo sistema elétrico, consiste em “produzi-la” o mais próximo possível da carga, utilizando um equipamento chamado capacitor.

Instalando-se capacitores junto às cargas indutivas, a circulação de energia reativa fica limitada a estes equipamentos.

Na prática, a energia reativa passa a ser fornecida pelos capacitores, liberando parte da capacidade do sistema elétrico e das instalações da unidade consumidora.

Isso é comumente chamado de “compensação de energia reativa”.

Quando está havendo consumo de energia reativa, caracterizando uma situação de compensação insuficiente, o fator de potência é chamado de indutivo.

Quando está havendo consumo de energia reativa, caracterizando uma situação de compensação insuficiente, o fator de potência é chamado de indutivo.

Quando está havendo um fornecimento de energia reativa à rede, caracterizando uma situação de compensação excessiva, o Fator de Potência é chamado de capacitivo.

COMPENSAÇÃO – ATRAVÉS DE CAPACITORES

Existem várias alternativas para instalação de capacitores em uma unidade consumidora, cada uma delas apresentando vantagens e desvantagens.

Nesse sentido, a escolha da melhor alternativa dependerá de analises técnicas de cada instalação.

COMPENSAÇÃO INDIVIDUAL

É efetuada instalando os capacitores junto ao equipamento cujo Fator de Potência se pretende melhorar. Representa, do ponto de vista técnico a melhor solução, apresentando as seguintes vantagens:

Reduz as perdas energéticas em toda instalação

Diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos compensados

Melhora os níveis de tensão de toda instalação

Pode-se utilizar um sistema único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando-se m equipamentos de manobra

Gera reativos somente onde é necessário

Existem, contudo, algumas desvantagens dessa forma de compensação com relação às demais:

Muitos capacitores de pequena potência têm custo maior que capacitores concentrados de potência maior

Pouca utilização dos capacitores, no caso do equipamento compensado não ser de uso constante

Para motores, deve-se compensar no máximo 90% da energia reativa necessária

COMPENSAÇÃO POR GRUPOS DE CARGAS

O banco de capacitores é instalado de forma a compensar um setor ou um conjunto de maquinas. É colocado junto ao quadro de distribuição que alimenta esses equipamentos.

A potência necessária será menor que no caso da compensação individual, o que torna a instalação mais econômica. Tem como desvantagem o fato de não haver diminuição de corrente nos alimentadores de cada equipamento compensado.

COMPENSAÇÃO GERAL

O banco de capacitores é instalado na saída do transformador ou do quadro de distribuição geral, se a instalação for alimentada em baixa tensão.

Utiliza-se em instalações elétricas com numero elevado de cargas com potências diferentes e regimes de utilização pouco uniformes. Apresenta as seguintes vantagens principais:

Os capacitores instalados são mais utilizados

Fácil supervisão

Possibilidade de controle automático

Melhoria geral do nível de tensão

Instalações adicionais suplementares relativamente simples

A principal desvantagem consiste em não haver alivio sensível dos alimentadores de cada equipamento.

COMPENSAÇÃO NA ENTRADA DA ENERGIA EM ALTA TENSÃO (AT)

Não é muito freqüente a compensação no lado da alta tensão.

Tal localização não alivia nem mesmo os transformadores e exige dispositivos de comando e proteção dos capacitores com isolação para a tensão primária.

COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA

Nas formas de compensação geral e por grupos de equipamentos, é usual utilizar-se uma solução em que os capacitores são agrupados por bancos controláveis individualmente.

Um relé varimétrico, sensível às variações de energia reativa, comanda automaticamente a operação dos capacitores necessários à obtenção do Fator de Potência desejado.



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