EMAIL: atendimento@engeletrica.com.br | Atendimento Horário Comercial: 11 2084-9100 | Plantão Emergências: 11 2911-6481

Materiais e Equipamentos Padronizados


Objetivo

Este capítulo se destina a orientar os interessados quanto às características dos principais materiais e equipamentos a serem utilizados nas instalações objetos deste regulamento. Todos os materiais e equipamentos utilizados nas instalações devem atender às especificações das respectivas normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os equipamentos elétricos para instalação em tensão primária de distribuição devem ser especificados, em função da tensão nominal, para os seguintes níveis básicos de isolamento:


Tensão Nominal
[kV]
Nível de isolamento
Onda: 1,2 x 50µs
Até 13,8 95
Até 23,0 125
Até 34,5 145

1. Isoladores

Devem ser utilizados isoladores do tipo pilar, bastão e, para baixa tensão, isolador tipo roldana, conforme normas específicas da ABNT.

Os isoladores a serem aplicados nas fases devem atender às especificações das normas ABNT com as características apresentadas no quadro abaixo:



Nota: Os isoladores para uso interno devem ser do tipo pilar.

2. Para - Raios

Devem ser utilizados para - raios da classe distribuição, de corpo polimérico, com 10kA de capacidade, sem cetelhador com desligador automático, cujas características mínimas, para as diversas tensões nominais são apresentadas a seguir:


Características Básicas dos Para - raios
Tensão
Nominal
U, [kV,,]
Tensão
de Operação
Continua
U,[kV,,]
Sobre - tensão Tensões Residuais Máximas
Tempo Minímo
por 1000s - tov
1000s [kV,,]
Impulso
Íngreme
Impulso
Atmosférico
Impulso de
Manobra
3,0 2,55 3,1 11,1 10 7,8
6,0 5,1 6,1 22,2 20 15,6
12,0 10,2 12,3 44,4 40 31,2
21,0 17,0 21,5 77,7 70 54,6
27,0 22,0 28,2 100,0 90 70,2

Isoladores Poliméricos para redes aéreas de distribuição compactas - 15kV
Isoladores Poliméricos Compostos Tipo Pilar e
Tipo Suspensão para Redes Aéreas Convencionais
 
Isoladores de Porcelana para Redes Aéreas Convencionais    
Classe kV 15 24,2 15 24,2 15
Distância de Escoamento 350 430 350 450 300
Tensão suportável à freqüencia industrial sob chuva -
1 minuto [kV]
60 75 60 75 45
Tensão suportável de impulso atmosférico [kV]
(positivo ou negativo)
125 150 125 150 110
Resistencia mecânica mínima à ruptura
por flexão do isolador (daN)
1.250 1.250 1.250 1.250 1.500
Rádio interferência: Tensão de rádio interferência
máxima a 1MHz (µV) em 10, 15, e 22kV
50 50 10 10 -
Tensão de rádio interferência, máxima à tensão
aplicada de 10kV - 1MHz [µV]
- - - - 10

Torque nos Terminais, Conectores e Desligador Automático
Material Bitola do Terminal
(NBR 8018)
Torque de Instalação
[daN.m]
Liga de cobre com acabamento estanhado ou
aço inoxidável.
M 10 x 1,5 2,7

Tensões Suportáveis Mínimas para o Invólucro e o Braço de Montagem Poliméricos
Tensão
Nominal
U, [kV,,]
Invólucro Braço de Montagem
Impulso Normalizado:
1,5/50 (kV ,,) (15+/15-)
Em 60Hz, sob
chuva/1 min [kV,,]
Em 60Hz, sob
chuva/1 min [kV,,]
3,0 40 10 4,5
6,0 60 20 9,0
12,0 95 34 18,0
21,0 125 50 31,5
27,0 150 70 40,5
3. Disjuntor

Disjuntor tripolar (trifásico), com dispositivos mecânicos de acionamento que permitam obter, independentemente do operador, as necessárias velocidades de fechamento e abertura.

Deve apresentar, entre as suas características funcionais, as seguintes:

3.1. O mecanismo de abertura deve operar o desligamento em caso de ocorrência de falta de tensão na rede da concessionária, promover o bloqueio da operação de ligar durante a permanência dessa falta e atuar por comando de relé de supervisão trifásica, local e remoto;

3.2. Em qualquer estágio de uma operação de ligar, o sistema do mecanismo de abertura deve, caso seja acionado por comando de proteção, promover o desligamento e, na hipótese de ocorrer esse desligamento, a operação de ligar deve ficar bloqueada até que o mecanismo de fechamento seja levado, novamente, a sua posição inicial.

3.3. A capacidade de interrupção simétrica mínima do disjuntor, de acordo com a tensão nominal, deve ser:


  • 250MVA - para tensões até 13,8kV
  • 500MVA - para tensão de 23kV
  • 630MVA - para tensão de 34,5kV
4. Caixas de Medição e Dispositivos de Proteção

Devem ser de chapas de aço decapadas e pitadas com tintas de fundo e acabamento resistentes ao tempo ou zincadas a quente.

As caixas devem ter seus protótipos previamente aprovados pela AES ELETROPAULO.

4.1. Caixa para instalação do medidor

Caixa de chapa de aço, n°16, dotada de portas com viseiras, trincos e dispositivos para selagem, destinada a alojar o medidor eletrônico, o bloco de aferição e demais equipamentos destinados a medição a ser feita no local ou por meio de telemetria.

A caixa de medição tipo A-3 ilustada no desenho n°2, destina-se à instalação de equipamentos de medição, tanto para sistema de tarifação convencional como para o horo-sazonal.

4.2. Caixa Tipo T

Caixa de chapa de aço, n°16, provida de portas com venezianas para ventilação, trinco e dispositivos para selagem, utilizada em SEE simplificadas. Devem ser utilizadas duas caixas da seguinte maneira:

4.2.1. A primeira caixa tipo T se destina a receber os condutores de baixa tensão e a alojar os transformadores de corrente. Vide desenho n°3;

4.2.2. A segunda caixa tipo T, acessível ao consumidor, se destina a alojar o disjuntor geral da baixa tensão.

Voltar